07 abril 2021

ENTREVISTA POLÊMICA DO AUGUSTO NICODEMUS LOPES CHOCA O MEIO EVANGÉLICO. Por Anna Virginia Balloussier, da Folhapress


Editado por Josimar Salum.

Manter as igrejas abertas durante a pandemia é um direito constitucional que só poderia ser revogado com um estado de sítio, e a decisão por fechá-las para brecar a Covid-19 “não pode ser uma coisa saindo da cabeça de governadores e prefeitos”, diz o reverendo Augustus Nicodemus Lopes, 66.


Mas nem todas as denominações evangélicas têm “preocupação cívica” ao pleitear que templos funcionem no auge da crise, lamenta o pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Recife e ex-chanceler da Universidade Mackenzie, também presbiteriana.


“Elas estão preocupadas porque têm um sistema de arrecadação que depende do (culto) presencial. Para não serem estranguladas financeiramente, vão dizer o que for necessário para defender igrejas abertas”.


Entrelaçar finanças e fé é sempre sensível, mas necessário diante da convulsão econômica que se segue à sanitária, diz Nicodemus. O paraibano lança, pela editora Mundo Cristão, “O Que a Bíblia Fala Sobre Dinheiro”, e dá um spoiler à reportagem: ela “fala mais de dinheiro do que de amor”.


Nesta entrevista, o pastor, um dos mais influentes das chamadas igrejas evangélicas históricas, discorre sobre lockdown, dízimo ...  e a Teologia da Prosperidade que predomina entre congregações neopentecostais, que ele prefere nem chamar de igrejas.


Ao analisar a entrevista, Dr. André Mendonca, Advogado Geral da União deu o seguinte depoimento: “Lamentável a forma preconceituosa e soberba com que Augustus Nicodemus se refere aos pentecostais. Milhões de vidas foram salvas através das igrejas pentecostais. Elas dão pão ao faminto, choram com os que choram e são o pronto socorro espiritual de quem nada tem. O Brasil deve muito aos pentecostais! Eles levam o Evangelho aos presídios, favelas, vilarejos e ribeirinhos. Estão onde religiosos elitistas não se dispõem a estar.”


O Ministro da Educação Rev. Milton Ribeiro fez o seguinte pronunciamento: “Como pastor presbiteriano e ministro de Estado, embora respeite o direito de cada um expressar sua opinião,  não posso concordar e fiquei entristecido pela forma com que um pastor presbiteriano se referiu aos meus irmãos pentecostais. Falou unicamente em seu nome e não em nome da Igreja Presbiteriana do Brasil, que se pronuncia oficialmente através de seus concílios e por meio de sua direção máxima. Os irmãos pentecostais são muitas vezes, e em muitos aspectos, exemplo para mim em termos de dedicação, consagração e desprendimento pela causa do Evangelho. Em um tempo em que parte da mídia tenta destruir valores e princípios próprios do Evangelho, temos sim que ressaltar o que nos une: Deus, Família e Pátria. Todos nós somos herdeiros do pentecostes. Eu também sou pentecostal. “

Tendo lido o texto da entrevista publicado sinceramente não encontrei nada que o reverendo possa ter falado contra o que a Bíblia ensina sobre dinheiro e sobre as práticas de igrejas neopentecostais adotadas até mesmo por alguns seguimentos pentecostais. 


Ao final publico um texto sobre todos estes assuntos de fé e dinheiro. 


Pergunta – Por que este tema agora?


Augustus Nicodemus Lopes – O livro veio como resultado da minha preocupação com o que a pandemia poderia trazer, em termos financeiros. Àquela altura, todo mundo sabia que junto com um problema grave, a doença, viria outro, econômico. Quis dar uma visão geral dos recursos.


O sr. diz que a Teologia da Prosperidade, comum em igrejas neopentecostais, deixa pastores sem graça de pedir contribuição dos fiéis.


ANL – Chamo pelo nome algumas igrejas que a gente não considera como tais [ele cita no livro a Universal do Reino de Deus, a Mundial do Poder de Deus e a Internacional da Graça]. O mundo evangélico é bem complexo. Muitos pentecostais clássicos infelizmente aderiram à teologia em tempos recentes.


O que é essa teologia?


ANL – Ela enfatiza que Deus abençoa materialmente quem contribui para a igreja, mas releva o ensino bíblico que isso não acontece sempre. Crentes generosos podem ficar pobres e doentes. A teologia está certa quando diz que Deus pode nos abençoar financeiramente, mas errada quando diz que Ele é obrigado a fazê-lo se você dá o dízimo. Jesus ensinou que Deus dá o pão de cada dia, não o pudim, o supérfluo, por assim dizer. Como neopentecostais são boa parte do que chamam de evangélicos, a gente fica meio sofrido, os escândalos jogam todo mundo na vala comum.


Como igrejas históricas, como a Presbiteriana, entendem o dízimo?


ANL – Por conta dos excessos, a gente vai para outro lado, fica com medo de falar a respeito de dinheiro. Também é errado. A Bíblia fala mais de dinheiro do que de amor. Tem muita coisa sobre gestão financeira. Evangélicos dependem muitas vezes de recursos contadinhos para viver. E uma coisa que ficou fora do livro, mas que eu queria falar, é sobre o coaching cristão.


Há canais virtuais como o Cristão Rico, que ensina a “sair das dívidas”. É isso?


ANL – O chamado coaching evangélico se baseia em princípios que são fantásticos se aplicados no meio secular [como evangélicos se referem aos de fora da igreja]. Tem que seguir uma série de princípios para alcançar objetivos financeiros, e tudo bem. Mas quando se aplica isso à igreja, aí já vai ficar um pouquinho complicado. A Bíblia nos ensina a confiar em Deus, não viver ansiosos, não fazer da prosperidade a meta maior da vida. Fica difícil colocar isso dentro da equação do coaching.


O que, afinal, a Bíblia diz sobre dinheiro?


ANL – O dinheiro em si não é bom nem mau –depende da nossa atitude para com ele. Não devemos fazer do dinheiro o deus da nossa vida. Jesus prega que a gente não viva ansioso com o que vai comer, beber, vestir. Deus cuida dos passarinhos, veste o lírio dos campos, não cai nenhum fio da nossa cabeça. Diz que os pagãos ficam ansiosos porque não têm um Pai. E é um alerta contra os mercadores da fé.


Quem são eles hoje?


ANL – Nas palavras do apóstolo Paulo, os que “pensam que religião é uma forma de enriquecer”. Na Idade Média vendiam indulgências, relíquias, pedaços da cruz etc. Hoje, vendem objetos ungidos e oferecem bênçãos materiais em troca de ofertas e dízimos. Eles enriquecem, e os fiéis ficam pobres.


O dízimo por vezes é estigmatizado fora da igreja. Como funciona na sua?


ANL – Entendemos que contribuir faz parte da gratidão que prestamos a Deus. Sabemos que tem falsos profetas, mercenários, que utilizam da crendice do povo para arrancar até o último centavo. Mas não tem como igrejas sérias se manterem e ajudarem os pobres (sem as ofertas). De onde vem esse dinheiro? O Estado é laico, a igreja não recebe nada do governo. Precisa de recurso para manter instalações funcionários, os pastores são assalariados.


O sr. dá 10% de seus rendimentos à igreja? Essa porcentagem está na Bíblia?


ANL – O valor de 10% (dízimo) é desde o tempos dos patriarcas, fez parte das leis cerimoniais de Israel e é praticada pelos cristãos como referência de contribuição que é regular, generosa e proporcional. Não vemos como lei, mas gratidão. E sim, contribuo com 10% dos meus proventos.


Templos devem ficar fechados, ao menos em fases críticas?


ANL – Há duas questões para separar. Quando a gente briga para manter igreja aberta dentro das regras sanitárias, é pelo direito de culto garantido pela Constituição. A única maneira de revogá-lo é o estado de sítio, e só o presidente pode declarar um, o Congresso tem que aprovar. Do jeito que está não está bom, é uma coisa que está saindo da cabeça de governadores e prefeitos. Fechar de forma arbitrária é a Constituição sendo violada. O que vem depois?


O sr. citou duas questões.


ANL – Infelizmente, muitas igrejas que querem manter o culto não fazem isso com preocupação cívica. Estão preocupadas porque têm um sistema de arrecadação que depende do [culto] presencial. Para não serem estranguladas financeiramente, vão dizer o que for necessário para defender igrejas abertas.


Acha que o lockdown é necessário agora?


ANL – Tenho dificuldades com o lockdown como medida para resolver (a pandemia) em definitivo. Minha igreja é de classe média. Quem tem sofrido muito é o pessoal de classes mais baixas. Acho que não é resposta para essa situação. Há outros aspectos.


Quais?


ANL – Há pessoas que entram em depressão, o nível de divórcio aumentou… Você é obrigado a estar em casa com sua mulher, coisa que não fazia antes. As famílias se fragmentando, pessoas em busca de ajuda profissional para saúde mental. Tem gente que vai dizer, ‘é direito meu, prefiro arriscar morrer desse vírus ou eu morro sem ganhar o pão de cada dia’. O lockdown fere muito o trabalhador, a diarista. O pessoal das classes média e alta não sentem tanto. Vão fazer como você e eu: home office.


Para a economia se recuperar, há consenso de que precisamos baixar os números da pandemia. Como atingir essa meta sem medidas que surtam efeito rápido?


ANL – Lockdowns causaram o desastre na economia, não vejo como podem ser a cura dela. Talvez se tivéssemos usado desde o início lockdowns verticais e localizados, medidas sanitárias já comprovadas e educado a população para usá-las, quem sabe salvaríamos o mesmo número de pessoas sem destruir seus empregos e sanidade mental no processo.


Alguns pastores de peso, de Edir Macedo a Silas Malafaia, foram aliados de Lula no passado.


ANL – Nunca votei no Lula. Infelizmente, tem muitas igrejas penduradas com o fisco e que têm interesse em ficar do lado do poder. Estão devendo até a alma.


Minha análise


Os líderes religiosos, de fato, gostam de exigir dos seguidores a observância de preceitos, leis, regras, tarefas, rituais; a submissão a cerimoniais e a simbolismos; a constante separação do que é espiritual de todo o resto e o exercício de diferenciarem as pessoas entre si, de julgá-las e de classificá-las santas ou profanas!


Ao fazerem assim produzem uma dependência no fiel para assistirem as suas reuniões pela TV, Rádio ou outro meio de comunicação, frequentarem seus templos, participarem de corpo presente das reuniões onde o líder esteja “ministrando”, promoverem romarias. Os mulçumanos fazem suas “procissões” para Meca; os hindus para os seus lugares sagrados, os católicos brasileiros para Aparecida do Norte e os evangélicos, protestantes e pentecostais para Jerusalém e a “terra santa.” Tudo turismo e comércio!


Por quê? Porque não conhecem e nem entendem a Graça de Deus e o sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do Calvário. Mesmo porque se entendessem e pregassem que o sacrifício de Cristo é suficiente para abençoar Seus filhos, em qualquer lugar, perderiam a clientela, pois seus seguidores iriam saber que o mesmo Deus que deu Jesus, com Ele dá aos Seus filhos todas as coisas. Sem barganha. Sem pagamento.


A mensagem da Cruz é o Reino. O Evangelho do Cruz é o Reino. O Evangelho é Jesus. É crendo no Evangelho que alguém é levado à razão do Evangelho. Seguir fielmente ao Senhor Jesus é a razão de nossa vida. Conquanto, ninguém consegue seguir ao Senhor se não for transformado Nele.


 Jesus dizia a todos: Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e

 siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa, este a salvará.

 Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo? (Lucas 9:23-26)


 É contraditório servir a Deus e querer ficar rico. Não é impossível para Deus um rico ser salvo. Mas tanto o pobre quanto o rico se não renunciarem tudo quanto possuem não podem ser discípulos de Jesus. No caso do pobre o que tem que renunciar vai além do pouco que possui: o desejo de ficar rico.


A luz que muitos cristãos dizem possuir são trevas grandiosas, porque toda a relação que querem ter com Deus está baseada no dizimar e ofertar como meio de receber uma grande bênção financeira.

Como alguém pode renunciar tudo quanto tem para seguir a Jesus e depois buscar as mesmas coisas que renunciou? 


É o que milhões de cristãos querem, é o que buscam. É triste constatar que a candeia do corpo de muitos cristãos são trevas por causa de sua ambição e cobiça.


O ambiente religioso é um campo fértil para todo tipo de manipulação daqueles cujos olhos enxergam somente dinheiro e dinheiro. E não pode ser diferente, pois é o que amam. Assim, tornam-se vítimas de manipulação por conta de falsos ensinos e se sujeitam às fantasias cada vez mais elaboradas dos líderes para levarem o povo a doar cada vez mais.


O princípio da semeadura e da colheita tornou-se um meio de manipulação para gerar uma expectativa pessoal a fim de satisfazer ambições pessoais.


Religião e dinheiro sempre foi uma combinação perigosa e explosiva. Estão relacionados com todas as rupturas na Igreja Cristã.


Ninguém pode servir a dois senhores, porque não pode pertencer a dois reinos. O Reino de Deus não opera por dinheiro. Dinheiro não é um valor do Reino de Deus.

O dinheiro deve estar a serviço do Reino, pois ele é necessário para conduzir os negócios no mundo. A razão para adquiri-lo, os meios para alcançá-lo e onde será empregado deve sempre se relacionar ao ajuntar tesouros no Céu.


No Reino, semeia-se com abundância (significa repartir) sementes que Deus dá; para colher com abundância: o pão para o sustento e mais sementes para semear (que significa compartilhar), num ciclo de abundância cada vez maior de colheita e semeadura.


Semear é repartir com os pobres, necessitados, viúvas, é prover com um salário digno ao que prega o Evangelho, é aplicar em homens e não em estruturas que promovem o Reino, e não para enriquecimento, autopromoção e proveito unicamente pessoais. As estruturas são apenas odres físicos, totalmente dispensáveis se não servem ao método de Deus.


O método de Deus é o homem.


Fazendo assim, aquele que semeia colhe e sua Justiça dura para sempre. É o que Jesus referiu como ajuntar tesouros nos Céus.


Conquanto Deus dê poder para adquirir riquezas, Ele provê Seus filhos ricamente de todas as coisas para serem desfrutadas e estabelece que a riqueza seja uma consequência natural na vida daquele que recebeu Sua sabedoria. O Espírito admoesta ao irmão rico a não ser arrogante, a não por sua esperança em seus bens, a não oprimir os pobres e repartir com o que tem necessidade.


Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o Amor de Deus. (I João 3:17)


Embora todos, sem distinção, justos e injustos, tenham alimento e vestuário do mesmo modo que Deus alimenta os pássaros e vestem os lírios, Jesus disse que “buscássemos o Seu Reino e a Sua Justiça” de tal modo que essas coisas nos fossem acrescentadas. O que? Alimento e vestuário. Nada mais do que isso, porque “tendo sustento e com que nos cobrirmos estejamos com isso contente”.


Se mesmo os injustos têm alimento e vestuário garantidos, a razão de buscarmos o Reino e a Justiça do Reino em primeiro lugar não é por essas coisas, mas pelo que falta: o Reino e a Justiça.


Ninguém toma a cruz e ao mesmo tempo leva consigo seu dinheiro e seus bens. Jesus tomou a Cruz para ser morto. Os avarentos, ladrões e roubadores não herdarão o Reino de Deus.


O Reino de Deus não é o Paraíso perdido. Jesus não nos leva de volta ao Paraíso perdido. O Reino é Jesus. Quem se converte a Jesus, volta-se ao Reino. É Reino de Paz, de Justiça e de Alegria no Espírito Santo. Para entrar no Reino, é necessário deixar à porta tudo quanto tem.


A Cruz nivelou todos, pobres, miseráveis, ricos, homens, mulheres, crianças. Ninguém entra no Reino se não renunciar as suas posses. Ninguém pode permanecer no Reino se servir as suas riquezas.


Naquela época, dinheiro e negócios com as coisas sagradas faziam parte do cotidiano daquele povo. Eram oprimidos não só pelos impostos de Roma, mas também pelas demandas do templo. Não é diferente hoje em dia.


A Lei era usada como um fantasma perseguidor, um espírito que impunha medo, um feitor que existia para fustigar e uma bula com um preceito difícil para cada aspecto da vida, em todo tempo.


No Reino de Deus não há Lei. A Lei do Reino é a Lei da Nova Aliança: o Amor!


Foi no Getsemâni que Jesus começou a derramar Seu sangue, e continuou derramando enquanto ia a caminho do Gólgota. Na Cruz, Jesus derramou todo o Seu sangue e terminou de derramá-lo mesmo, quando manchou os lençóis que cobriram o Seu corpo para ser sepultado.

Jesus abriu um novo e vivo caminho para Deus. Quem encontra o Caminho encontra Deus. O Caminho é Deus.


Não há outro meio para se achegar a Deus. Não há outra oferta que Ele espere para abençoar. Tudo que Deus concede é absolutamente pela Graça.


Toda a criação e redenção começam na Cruz. Na Cruz Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo “encontrou-se” com o homem e na Cruz todos e tudo se tornaram Um. Quando o homem torna-se um em Deus, alcançou toda a plenitude da Graça e de tudo que Deus tem e é.

Todo aquele que encontra o Caminho e entra no Reino de Deus não somente torna-se livre, mas passa a SER totalmente livre.


A Cruz é a porta de entrada para o Reino de Deus. Na Cruz, o Reino de Deus torna-se acessível a todo homem em qualquer época.


Quando morreu na Cruz, Jesus reconciliou não somente os homens com Deus, mas também reconciliou Consigo toda a Criação, estabelecendo para sempre a Redenção não somente dos homens, mas de toda a Criação.


A redenção da Cruz é a Nova Criação. A Nova Criação é o Reino na sua plenitude 


A Cruz é o fim de todo o homem, é o fim de Adão. A Cruz é o Gênesis do Novo Homem. Quando Jesus ressuscitou dos mortos, inaugurou a Nova Criação. Ele é a Nova Criação, o Primogênito de todos os filhos de Deus.


Quando Jesus morreu na Cruz e ressuscitou dentre os mortos, inaugurou Seu Reino e pela mesma Cruz o estabeleceu para sempre. E isto Ele fez desde a fundação dos mundos. Tudo é Reino de Deus. “E os reinos deste mundo se tornaram o Reino de Deus e de Seu Cristo.” (Apocalipse 11:15).


Por que vacilar e ceder a pressões de quem quer seja e alterar a mensagem da Cruz? A Cruz é o suficiente para tudo! 


Quem começou a caminhada com Jesus pela fé, não por obras, pela fé e não pelas obras vai terminar a sua caminhada. E o que chama de fim não é o fim. É apenas o início de tudo. Jesus não é Início e o Fim de tudo, Jesus é tudo.

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