12 março 2024

JESUS, OS DISCÍPULOS E AS MULHERES por Josimar Salum



JESUS, OS DISCÍPULOS E AS MULHERES por Josimar Salum  

   Jesus e eles, os discípulos; e elas, as mulheres, que O seguiam por gratidão, sem obrigação, espontânea e voluntariamente, sem constrangimento, senão pelo Amor com que eram amados, cuidados, confortados. 

   Foram libertos de toda a culpa; todos caminhavam em abundante alegria e aonde quer que fossem a Liberdade florescia para todo o tipo de gente, sem distinção, fermentando tudo, palácios e tendas, o templo e as sinagogas, os lares, a vida de cada um. 

   Até a vinda de Jesus, entre os judeus, Deus era uma figura distante, o Deus atrás do véu, de uma manifestação anual, para um sumo sacerdote especial, e sabe se lá se Ele ainda se manifestava mesmo. 

   Ninguém via o que acontecia quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos santos! Sabe-se lá se o que os sacerdotes fizeram nos últimos 400 anos antes de Jesus nascer não tivera sido apenas encenação?  Não há nenhum registro de que Deus tenha visitado o templo a não ser no dia em que o anjo visitou o sacerdote Zacarias, pai de João. 

   Não se ouviu dizer que mesmo um anjo tinha se encontrado com alguém durante os últimos 400 anos. 

   E Deus também enviou um anjo para falar com Maria, mãe de Jesus, fato não precedente na sua geração. 

   A partir dai Deus passou a visitar muita gente já que a fenda pela qual orou Isaías “Oh! Se fendesses os céus e descesses” tornou-se uma abertura tão grande que milhares e milhares de anjos subiam e desciam, assistindo ao Rei de toda a Terra Jesus Cristo e a tantos quantos andavam com Ele e haveriam de segui-lo nos próximos séculos e milênios. 

   Para os que podiam no máximo pisar nos átrios do Templo de Jerusalém tudo era baseado no medo e no terror das demandas impossíveis, para se cumprir à risca, e que foram somadas a uma lista adicional interminável, de regras e rituais preparados por uma classe de gente que caprichosamente as inventaram, na busca de agradarem mais ao seu ‘deus’. 

   O ‘deus’ que ao longo dos anos fabricaram, por isto não puderem reconhecer a Jesus como Deus, porque Ele nada tinha que encaixasse a descrição teológica do “deus dos judeus”.  

   Quem pôde perceber a Graça e a Verdade na Antiga Aliança como Abraão e Davi tinham já se transportado para a Nova Aliança antes mesmo de Jesus morrer na Cruz! 

   A lista de preceitos e regras desta classe de gente, a religiosa, que parecia pura e superior para os que a admiravam e a temiam era tão grande quanto eles eram proporcionalmente equiparável à imundícia camuflada por dentro; era tão imunda quanto todo mundo. Gente que não podia amar, porque nunca souberam que o Amor é uma Pessoa! Que quem ama cumpre toda a Lei e debocha de todo preceito e regra! Definitivamente nunca soubera que o fim da Lei é Cristo para Justiça de todo aquele que crê!  

   Os discípulos e as mulheres, pescadores, publicanos, mulheres libertas de sete demônios, gente humilde, sem muitas letras, abandonaram tudo para seguir a Jesus e O seguiram, porque o Seu jugo era suave e o seu fardo era leve. 

   Saíram da religião para a Liberdade dos Filhos de Deus. Não acharam a Jesus. Jesus os achou a eles. Que descoberta! Que empreitada!  “Com Jesus nada de religião; e Ele contradiz absolutamente todas as religiões”. 

   Alguns que antes seguiram João Batista, e mais tarde deixando-o foram seguir a Jesus, chegaram ao fim de toda a religião, nada mais de adoração em templo, nem João jamais cumpriu as obrigações e os turnos que seu pai cumpriu, jamais ofereceu sacrifícios. Eles viviam fora do arraial. Eles foram arrancados do templo e de seus rituais, o Deus de trás da cortina estava entre eles, vivia e comia com Eles, Deus Conosco, Emanuel.  

   Para que ir ao templo se em qualquer lugar Deus vinha se encontrar com eles? Nunca mais se ouviu de algum discípulo seja de João ou de Jesus que estivessem ainda oferecendo qualquer sacrifício no templo. Sim, eles pagaram impostos a César, mas nada de dízimos nem ofertas, nem oferendas, nem pombas nem cordeiros, junto aos sacerdotes, trazidos ao templo. Para quê? Se eles andavam dia a dia com o Cordeiro de Deus, o próprio Filho de Deus, Deus mesmo! Gente bendita! Eles não precisavam ir ao templo, Deus tinha vindo encontrar-se com eles em algum canto de uma estrada empoeirada da Galileia dos gentios. 

   Agora Deus andava com eles como tinha andado com Enoque. E tudo era simples, muito simples, e como eram felizes. Simplesmente viviam com prazer. Que gozo era fazer o que o Pai fazia. 

   Jesus atendeu uma vez a convite, uma festa de casamento. Depois de três dias de festa o vinho velho já havia sido servido por completo e esgotado. Os convidados do noivo, todos já embriagados, querendo mais! Jesus transformou litros e mais litros de água em vinho novo, e beberam tudo, reclamando com o noivo a razão pela qual não tinha ele mandado servir este vinho primeiro. E acabaram de embriagar-se com o vinho novo de Jesus. 

   Jesus fez tudo, criou tudo e qualquer um que queira, usa o que Ele fez e o que Ele criou para seu mal e destruição ou para seu bem e edificação. E só os serventes e sua mãe Maria souberam que Jesus tinha feito um grande milagre, enquanto que Seus discípulos e as mulheres mesmos nem de vinho prescindiam para alegrar o coração. Estes tinham bem perto, a todo o momento, a Alegria de todos os homens e o Desejado de todas as nações. 

   Tão perto que ouviam Jesus espirrar vez em quando, ressonar, enquanto dormia. Quem sabe roncando, deitado sobre um manto estendido na areia, como toda a gente simples? E como dormiam todos bem, que segurança! 

   Mesmo no barco dormindo, quando as ondas se multiplicavam, Seus discípulos acordaram a Ele, atônitos. Jesus dormia, mas estava no barco, como quando parece que Deus está dormindo no meio do fragor das nossas lutas e das nossas tribulações que se exasperam. Jesus acorda, faz cessar os ventos e a tempestade, pois com Jesus no barco, de fato, o barco pode não ir bem, mas estão guardados e se morressem morreriam com Jesus, porque viviam para além do limite do extraordinário.  

   E tudo era muito simples, quando Jesus e os discípulos acordavam, quando caminhavam, quando comiam, quando bebiam e quando voltavam a dormir. Tudo servia de lição eterna, de aprendizado do mundo vindouro, das luzes eternas e benditas dos novos Céus e da nova Terra onde já habita toda a Justiça. Em Jesus é novo Céu e nova Terra hoje! 

   Jesus gostava de uma festa, sem programa, sem planejamento, ‘hoje Zaqueu vou pousar em sua casa’, surpreendeu a Zaqueu e a todos, e vai ter festa, e os discípulos, e as mulheres, e os curiosos, o banquete é preparado velozmente pelo homem dos impostos, e Jesus entra em Sua casa, afeta o mercado de trabalho de toda a cidade. E Zaqueu aquele publicano honesto deseja servir ao Mestre, com o coração tão agradecido, porque Jesus resolveu entrar em sua casa e em sua vida. 

   Servir a Jesus não significa servir a Jesus diretamente. Quem dá aos pobres, reparte seu pão com o faminto, atende aos necessitados, visita aos encarcerados, cobre os que estão nus este é Quem serve a Jesus muito mais que ficar cantando para Ele duas horas. 

   As pessoas dizem ‘eu sirvo a Deus’. Como você serve a Deus? Cantando canções? Por favor, Deus já tem todos os pássaros do mundo cantando para Ele. Dizimando e ofertando? Ele é dono de todo ouro e prata. Por que ele precisaria de seu dinheiro de papel? Você serve a Deus quando você serve o menor de Seus filhos. Em outras palavras você nunca serve a Deus diretamente, a menos que você o faça servindo os outros Jesus e os discípulos, o templo de Herodes mesmo, frequentavam esporadicamente! 

   Somente em dias de festas, quando a multidão de Israel afluía para Jerusalém para cumprir as tarefas da religião, para depois das festas voltarem para casa para serem as mesmas pessoas de antes, como os frequentadores dos templos evangélicos, hoje, na sua grande maioria agem e são - qualquer semelhança não é mera coincidência. 

   E se existe alguma coisa boa na prática da religiosidade são as festas, mas de alegrias passageiras, porque festa e celebração sem Jesus é fossa e depressão esperando no apagar das luzes. 

   Jesus gostava mesmo era das ruas e das casas, de compartilhar o cotidiano dos homens, dos jovens e das crianças, porque quem O serve mesmo, não O serve no templo, mas no dia a dia, nas atividades da vida, nas decisões de cada momento, no encontro com pessoas que como parte da multidão são ovelhas que não tem pastor, das quais o Senhor tem terna compaixão e as socorre bem presente nas suas tribulações. 

   Mas, como arrancar o templo do coração dos homens? O Filho de Deus não tinha onde reclinar a Sua cabeça, mas até hoje querem Lhe dar uma casinha em todo o canto da Terra. 

   “Na verdade não é o que fazemos ou deixamos de fazer que seja o ato de adoração, mas nós mesmos, isto é, a nossa vida em si, consequentemente, tudo o que fazemos é ato de adoração. Cuidamos das pessoas, aquelas de quem somos próximos; de todas as que cruzam o nosso caminho. Isto é adoração.”

   “Pelo mesmo motivo também não temos sacerdotes, pois não precisamos mais de pessoas que façam os sacrifícios para nós, mesmo porque a nossa vida é que é o sacrifício. Nós somos os sacerdotes, mas nenhum de nós é autoridade religiosa. Não temos ninguém maior entre nós, apenas Jesus Cristo. Só Jesus é maior! Ele está vivo entre nós aqui mesmo, agora!” 

   “E não temos homens sagrados em nossa religião. Somos apenas homens sagrados espalhados pelo mundo, mas não homens sagrados de uma religião.  Não temos um dia sagrado. Nossos antepassados tinham um dia sagrado: o sábado. Mas isso era no tempo quando precisávamos ir ao templo levar os animais para que os nossos sacerdotes fizessem os sacrifícios. Agora que nos entregamos ao nosso Deus como sacrifício vivo, o verdadeiro ato de adoração é viver para ele. E vivemos para Ele vivendo para o próximo.” 

   “Não temos uma religião! Nós, seguidores de Jesus, não somos cristãos, porque Cristianismo não é a religião de Jesus Cristo.”

   “Cristianismo é a religião de Constantino, do imperador romano. Porque foi Constantino quem começou a montar de novo tudo o que Jesus Cristo havia desmontado. Foi ele quem começou a construir templos dedicados a Deus, oficializou um dia da semana para os cultos, inventou que prestar culto a Deus é uma coisa que se faz nos templos, nomeou sacerdotes, e começou essa confusão que você está vendo.” 

   “Jesus ensinou que não precisamos mais de templos, sacerdotes, sacrifícios e dias sagrados. Ensinou que Deus é Espírito e importa que os que o adoram, o adorem em Espírito e em Verdade.” 

   #ASONE

COMPRAS E VENDAS: O EVANGELHO DOS FARISEUS por Josimar Salum



COMPRAS E VENDAS: O EVANGELHO DOS FARISEUS por Josimar Salum

   Escrito em 2012. Há 12 anos atrás. Hoje 28/2/24

   Destaque: Vendem ou compram a igreja de uns dos outros, de porteira fechada – com aparelhagem de som, bancos e membros, com faturamento garantido.  Pastor ladrão, sem caráter, existe um juízo muito mais rigoroso para ti, miserável, cigano da fé, corretor eclesiástico, arrepende-te! 

   Leia todo texto a seguir:

   Estou indignado em assistir estarrecido no Brasil milhões e milhões de evangélicos e católicos bombardeados por esta pregação híbrida de Mamom e “Jesus Cristo”, como se Jesus, o Cristo pudesse ser misturado com os padrões e valores deste mundo e com o Diabo. Mamom é Baal. “A rainha dos céus é ‘Maria”, que não é a que deu a luz a Jesus de Nazaré, definitivamente não. Todos os devotos de Baal e de ‘Maria’ não tem parte com Jesus Cristo. 

   Fundam e perpetuam casas de religião em todos os rincões do país, que chamam de igrejas, entregam sermões combinados e ensaiados, com metas de arrecadação para cada templo. Dentro de muitas destas casas religiosas, atrás de suas cortinas, atrás de seus púlpitos ou atrás de seus batistérios jazem bordéis do tipo que o profeta Ezequiel viu pelo buraquinho que Deus o mandou fazer na parede que separava o altar do resto do prédio. Leia Ezequiel capítulo 9. 

   E Ezequiel viu o que jamais imaginaria ver no lugar que era considerado o altar de Deus na Terra. Não acredita que isto seja possível?  

   Aguardem, os dias estão chegando a que o Deus de toda a Terra vai levantar o lençol preto que cobre esta gente hipócrita e vão ser revelados os iníquos, os filhos da perdição, do meio deles, sim, o anticristo, um de cada vez. 

   Este lixo não tem nada a ver com a Bíblia, com o Evangelho e com a Igreja do Deus vivo. Estou indignado pelas compras e vendas de ‘franchising’, querem dizer, de igrejas com nomes famosos e de propriedades do líder donos do nome e do negócio. 

   Estou indignado das vendas de igrejas por pastores, de muitas denominações, que vendem à prestação para outros pastores que no momento estejam desempregados, sem negócios – sem templos e sem rebanhos: não estão pastoreando alguma igreja ou pastoreiam alguma igreja com renda baixa e precisam de outra para aumentar o seu faturamento. 

   Vendem ou compram a igreja de uns dos outros, de porteira fechada – com aparelhagem de som, bancos e membros, com faturamento garantido. 

   Pastor ladrão, sem caráter, existe um juízo muito mais rigoroso para ti, miserável, cigano da fé, corretor eclesiástico, arrepende-te! 

   Estou indignado por estas práticas inspiradas no centenário Tetzel. Vendem indulgências, milagres, bênçãos e perdões, de um Catolicismo Romano que não tem ídolos de barros, mas têm ídolos e ícones vivos, milionários, desta indústria Gospel, a “Holywood” evangélica, a Atenas dos filósofos à toa, a Roma dos Neros, de cantores e cantoras, pastores e pastoras famosos que dizem pregar o Evangelho de Cristo, que é pretexto, nem é pretexto, é quanto vai dar por mês de venda e faturamento, trabalham para isto. 

   Muitos que seguem a Cristo e se divorciam e se casam como quem troca de casaco, que não tem vida, só discurso de um “evangelho” de conveniências, que aprenderam a pregar e a repetir como quem aprende a encenar uma novela ou uma peça de teatro. 

   Estou indignado com esta avalanche de modismos, desta indústria perdulária, vindos do fundo do inferno, para mercantilizar a Fé, enganar os indoutos que ainda não sabem de Jesus e da Sua Palavra: de Graça recebei de Graça dai. 

   Meu irmão amado, minha irmã amada, você não precisa pagar nada, Jesus Cristo já pagou tudo com Seu sangue na Cruz do Calvário, está consumado e consumado está desde dois mil anos atrás, de fato, deste a eternidade. Sai dela, povo Meu! Saia da Babilônia, este mercado de católicos e evangélicos. 

   Assim diz o Senhor! Estou indignado com estes falsos profetas, falsos evangelistas, falsos mestres, falsos pastores e falsos apóstolos, não dão nada, fraudulosamente cobram tudo em Nome de Deus. 

   O evangelho deles é uma mistura de fel com mel, de crepe com ‘crap’ e de faturas absurdas cobradas pelos seus veículos de arrecadação, seus programas de televisão, escancaradamente pelos ‘homens mais ungidos do planeta’, os falsos, como uísque pirateado, importados dos Estados Unidos, mas foram mesmo fabricados na China. 

   Desafiam os incautos a doarem $900, $1100, números mágicos, vosso deus é Mamom, desgraçados, cegos, pobres, nus, sois duplamente enganados, amaldiçoados, nuvens sem água, arrependam-se, o Evangelho de Jesus é simples, de gente simples, para gente simples. 

   O povo, todo o povo, desde há muito podem comprar sem dinheiro, vinho e leite, e podem beber de Graça, venham às Águas que fluem do Trono de Deus. 

   Jesus não cobra nada, porque nenhum valor jamais será capaz de cobrir o preço de Seu Sangue derramado na Cruz do Calvário. 

   Se Ele pagou tudo com Seu Sangue, porque Deus cobraria ainda por alguma benção? 

   Por que mercenário ainda insiste em cobrar por aquilo que Deus já pagou com Seu próprio sangue, o povo que redimiu e comprou, é Seu rebanho? 

   Pastores, nenhum de vocês é pastor de ovelhas nem é mestre de discípulos. A não ser que realmente sejam tuas ovelhas e teus discípulos e se são, não são de Jesus Cristo. E assim são falsificadas. 

   Se vós sois verdadeiros pastores pastoreiam as ovelhas de Jesus. Se vós sois verdadeiros mestres fazem discípulos de Jesus e para Jesus. E haverá um só rebanho e um só Pastor. Você não acredita nisto? 

   Estou indignado com os diálogos de pastores, cantores e membros de bandas evangélicas em busca de melhores condições de trabalho no mercado. 

   Não há nada errado em seguir a profissão de cantor evangélico, músico evangélico, engenheiro evangélico de som, palestrante evangélico, motivador evangélico, palhaço evangélico, etc. Podem cobrar seus shows, seus CDs, livros, consultorias, construírem suas empresas, seus estúdios. 

   Mas não cobre e não misture o produto de vosso trabalho com o Evangelho de Jesus, pois não está á venda. Nunca esteve à venda. 

   O Evangelho de Jesus quando é cobrado deixa de ser Evangelho para ser qualquer coisa do bolso de algum mercenário. 

   O que deveria ser a penetração do Evangelho através da música na mídia tornou-se uma subcultura, um movimento religioso, que fatura tanto quanto o Vaticano fatura por todo o mundo com seus homenzinhos e mulherzonas de barro, fabricados em série os quais chamam de santinhos. E tem santinho evangélico também. Têm devotos, são os clubes de fãs. 

   A música Gospel deveria ser um estilo para influenciar a Cultura com valores e não para deixar-se ser usada para expressar os mesmos valores do mundo. A palavra fã é usada para identificar aquele indivíduo que admira entusiasticamente uma figura pública, geralmente do mundo do espetáculo. Informalmente é uma pessoa que nutre grande admiração por alguém ou alguma coisa, é o admirador. A palavra ‘devoto’ significa que provém de devoção, que inspira devoção, individuo muito religioso, admirador também. Devoção é veneração especial. Venerar é prestar culto, adorar, reverenciar, tratar com muito respeito. 

   Na boca de milhares de pastores, cantores e cantoras não há Evangelho, há mensagem para satisfazer os desejos de seus seguidores. O evangelho que não é o Evangelho virou pretexto para disfarçar a corrida da maioria deles pelo vil metal, já que a pressão deste sistema de Mamom há muito já anuviou ‘pregar por Amor a Jesus’, custe o que custar, com duas túnicas no corpo, somente pelo alimento que é digno o trabalhador. A piedade tornou-se fonte de lucro e grande! Os valores eternos tornaram-se desculpas e meros vocábulos para mascararem a verdadeira intenção de seus corações, já que oração, comunhão com Deus, vida santa não são necessários para fazer o que faz; cantar o que cantam e pregar o que pregam. E que vida de relacionamento com Jesus? 

   O ativismo da carreira, os projetos pessoais, a profissionalização do sermão e da música, as estruturas para comportarem esta engenhoca, os programas, as falas, as músicas, as luzes, as tonalidades, todo o ‘staff ’ bem treinado para repetir tudo, cronometrado, até as risadas e os suspiros, em todos os cultos, que cultos? São shows e teatros. 

   Estou com raiva com tudo isto. Não me diga que eu não deveria. Não estou com raiva de ninguém, talvez contra mim mesmo. Eu estou com raiva contra essas pregações, ensinamentos, seminários das igrejas e dos ministérios de hoje. Vida Fenomenal... Como ser bem sucedido... Como viver uma vida feliz... Como prosperar... Nem 10% dos membros das igrejas cristãs nunca fizeram um único discípulo para Jesus. Quem não é discípulo não faz discípulo. E querem ser muito felizes, cheios de sucesso, por favor, não me faça vomitar. Iniquidade, divisão, ódio, adultério, falso evangelho, pecados homossexuais e amor ao dinheiro. 

   Você quer se embriagar com cerveja, vinho, cachaça, e diz que teme a Deus? Você ‘transa’ com tudo quanto é mulher, e acha que é crente? Na tua mente só existe promiscuidade, é um viciado descontrolado em pornografia e acha que purga tua imoralidade ensinando na classe de Escola Dominical? 

   Canta com “muita unção”, famoso, os apóstolos e pastores mais famosos do Brasil te convidam para os seus congressos, e já vive “casado” adulterando com a segunda, terceira mulher, porque traiu a primeira. “Regularizou teu casamento” com a segunda e com a terceira. Você é respeitado pelos “homens de Deus” e acha que Deus te aceita por amor a eles? E estes falsos pastores que te apoiam vão prestar contas a Deus pelos milhões que estão enganando com seu evangelho postiço e desgraçado. Seu pastor se casou com a amante, você o segue. Ele é um enganador, você é um mentiroso também. Tua família está perdida! 

   Você canta no coro, vive sua vida com sua única mulher e seus filhos estão na igreja, prega como um pregador, ora em línguas, e você está vivendo em pecado? 

   Aquele que crê que “onde abundou o pecado superabundou a Graça” para continuar a viver na prática do pecado nunca vai escapar da Ira e do Juízo de Deus! 

   Você, meu caro, minha cara, pega a tua guitarra, faz meia dúzia de encenações no “altar”, derrama umas gotas de choro de pura emoção, continua vivendo sem nenhuma comunhão com Deus, desrespeita teus pais, teus palavrões são conhecidos de todos os teus vizinhos, acha que “cumpre tuas obrigações com Deus”, porque ora pela manhã ao se levantar, em todas as tuas refeições e até na hora de dormir. Canta bem, ora o tempo todo, dizimista fiel? Mas continua na prática dos mesmos pecados de sempre, de toda a tua vida!

   Furtando da tua empresa? Mantendo um caso com tua “namoradinha”. Pensa que está tudo bem? Você não está bem, meu amigo. Não estaria você indo agora mesmo para o inferno? Você nunca foi nascido de novo. Você não conhece a Deus. É o que afirma I João capítulo 3! 

   Arrependei-vos, o Reino de Deus está aqui. O machado de Jesus já está afiado. Você não dá frutos. Ele está prestes a cortá-lo fora. Deus é amor, sim, Jesus morreu por você e ressuscitou dos mortos. Mas não espere nem por um segundo. Já! 

   Converta-se já ao Deus vingador. Você não é crente. Você é ímpio. Deixe o ímpio o seu caminho e torne-se para o nosso Deus. Rápido, arrependa-se e clame, chore, implore por Sua misericórdia. As misericórdias de Deus não duram para sempre para todos.

   Escrito em 2012. Há 12 anos atrás. Hoje 28/2/24

   Extraído do livro O MANIFESTO: Aos Católicos, Evangélicos, Pentecostais e Protestantes. Se deseja uma cópia em PDF gratuitamente escreva uma mensagem de Whatsapp para +1-774-696-3714

   #ASONE

O MEGA NEGÓCIO DO EVANGELHO por Josimar Salum



O MEGA NEGÓCIO DO EVANGELHO por Josimar Salum

   Li em um site evangélico uma reportagem pedindo oração por uma cantora brasileira que está sendo evangelizada por um pastor. Chamou-me a atenção o fato de que a referida cantora usa expressões comuns dos crentes para comunicar-se com seu público durante os shows. Expressões tais como “a nossa apresentação vai continuar e tudo vai dar certo porque o Sangue de Cristo tem poder” e “Deus vos abençoe ricamente.” 

   Até aprecio o trabalho em compartilhar o evangelho da salvação que muitos homens e mulheres de Deus fazem no meio artístico, mas o que precisam mesmo é ouvir o Evangelho do Reino. É fato, muitos “destes famosos” têm se convertido genuinamente ao Senhor, e depois de muitos anos têm demonstrado uma vida de testemunho e uma vida pautada pela Palavra de Deus. Outros se tornam evangélicos apenas por modismo nesta onda de constantinização moderna. Transferem sua fama suja para a igreja, baseada em sua vida corrupta e perversa, e são disputados em programas evangélicos e em igrejas em busca de audiência e frequência. 

   O que me chamou a atenção não foi o uso das expressões conhecidamente evangélicas, mas a soma de muitos fatos relacionados a outros artistas e cantores que se dizem cristãos, e como milhares de evangélicos de fato são, porém nominalmente.  

   Há quem apresente um programa pornográfico de TV e se diga “crente” e é membro de uma “igreja evangélica” inclusive. Há um conjunto que se apresenta em shows mundanos e programas de TV cantando músicas seculares imorais e são “crentes”. Há atores e atrizes que se beijam em cenas de novelas, protagonizando triângulos amorosos e fazendo papéis que a Bíblia ordena “nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos” que são “crentes”. Afinal de contas qual é o problema de trabalharem em novelas, se mais de 70% dos evangélicos as assistem diariamente, as produzidas pelo canal de TV de propriedade de pentecostais, inclusive? 

   A Bíblia, porém declara: “Não vos comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes as condenai”.  

   Deixa-me ir direto ao assunto: se a outra artista famosa que foi recém-batizado ainda rebola, dança axé e tudo o mais, pode até ser evangélica, mas ainda tem testemunho e vida que indique que não nasceu de novo. Ninguém que ainda vive na prática do pecado nasceu de novo. 

   “Qualquer que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; porque a Sua semente permanece nele, e não pode pecar, porque é nascido de Deus.” 

   E o que dizer dos pregadores que aceitam somente convites onde suas demandas financeiras e contratuais são aceitas, tais como hotéis de certa categoria, venda estipulada de seus produtos e pagamento de “oferta” mínima? O que dizer dos cantores gospel que cobram cachês de igrejas, alguns deles até continuam tendo a mesma vida devassa de antigamente e apresentam em igrejas e mais igrejas, endossados pela ingenuidade de muitos pastores? 

   A cantora pode clamar o sangue de Cristo duas mil vezes, que fazendo o que faz no palco e cantando o que canta; suas palavras não passam de jargões evangélicos. 

   O pregador famoso que prega em todo o Brasil e no exterior, e que há alguns meses atrás cobrou três mil reais para fazer uma cruzada, e quase “depenou” o pobre pastor que não conseguiu levantar o dinheiro para “pagá-lo”, pode até pregar muito bem, mas não passa de um mercenário da fé e um “pentecostal” hipócrita. E o pastor que o convidou precisa se arrepender além de deixar de ser bobo. 

   E o cantor e a cantora gospel que procedem com tais práticas são “levitas de aluguel”, “paquitos e chacretes evangélicos” que conhecem somente o átrio do templo de Herodes onde os mercadores vendiam seus produtos.  

   Para milhares a Pregação do Evangelho tornou-se uma profissão e deixou de ser a Pregação do Evangelho da Cruz para tornar-se apenas um produto de comercialização. 

   A Mensagem da Cruz de nosso Senhor Jesus Cristo tem sido aviltada pelos neologismos e “invencionices” desta geração fraca e pobre de pregadores. Pregadores de um “evangelho” de conveniências que desconhecem a Cruz e a Santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Pregadores de um “evangelho” de vendilhões do templo que desconhecem a Graça das Palavras de Jesus: “De Graça recebei, de Graça dai”! 

   Não venham me dizer de que “é digno o obreiro de seu salário” como desculpa para suas cobranças de cachês, contratos publicitários e acordos comerciais! O obreiro é digno de seu salário, mas não o comerciante do Evangelho nem o mercantilista da fé. E o artista pode cobrar pela sua apresentação, mas não chame sua reunião de Igreja.  

   “Deixe o ímpio o seu caminho e se CONVERTA AO SENHOR” é a mensagem do Juiz de toda a Terra. Sem conversão não há salvação. Sem testemunho – frutos dignos de arrependimento - o machado que está posto à raiz da árvore vai trabalhar direitinho. 

   I João capítulo 3 ainda é a Escritura de Deus! Aquele que vive na prática do pecado ainda não nasceu de novo nem sequer conheceu a Deus. Ainda pertence ao Diabo! Seja cantor, pastor, pregador, crente e quem quer que seja! 

   A coisa está muito esquisita! As referências e padrões bíblicos de nossos pais na fé há muito já foram desprezadas. 

   Estou cansado desta mega empresa e deste mega negócio que se tornaram a igreja evangélica brasileira e a americana onde a maioria destas empresas de produção musical, igrejas empresas, etc. abarrotam-se de lucros em nome do louvor e adoração a Deus. Lucros para si mesmos como qualquer corporação capitalista; empresas e empreendimentos são do mundo, e no mundo agimos segundo seus métodos, estruturas e propriedades.  

   Entretanto, existem empresas e empreendimentos do Reino neste mundo que seguem princípios e cujos objetivos são para o Reino e não para o mundo. Esta igreja-empresa mundana, onde centenas e milhares de seus pregadores levantam ofertas oferecendo a multiplicação do dinheiro e a prosperidade, o paraíso na terra e as bênçãos gratuitas de Deus em troca de muito “cash.” Protagonizam a versão moderna da venda das indulgências! Seus líderes em muitas denominações são opressores dos pobres pastores que precisam bater todo o mês a cota de dízimos de suas congregações!  

   Enquanto a igreja católica comercializa ídolos dos santos eles comercializam a si mesmos, suas imagens farisaicas e seus sermões repetidos. Esta raça de hipócritas deveria deixar de fantasiar e passar a tratar as coisas de Deus a sério. Sua linguagem é o lucro e a transação comercial seu sangue. Contratos e ofertas: se não receberem não cantam, não pregam, não fazem o show.  Gente morna que o Senhor vai vomitar de Sua boca se não se arrepender. 

   No Evangelho não cabe empresários nem profissionais do Evangelho. O Evangelho não é negócio, definitivamente! 

   Ah! Que o Senhor levante pelo menos 12 João Batistas para desmascarar esta farsa que é a igreja evangélica brasileira. Que Deus levante Luteros de outra estirpe dentro da igreja católica apostólica romana não para reforma-la, mas para tirar o povo de Deus desta Babilônia mal cheirosa, tão Babel quanto as suas filhas protestantes, netas evangélicas, bisnetas pentecostais e trinetas neopentecostais. 

   Que o Senhor tenha misericórdia destes artistas e atrizes famosos para que venham conhecer o Verdadeiro Evangelho que anuncia a Salvação pela Graça, por meio da Fé em Jesus, através do Arrependimento. Mas que conheçam a Jesus Cristo Rei e Senhor, pelo Evangelho do Reino. 

   “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus.” Se não nos arrependermos não escaparemos da ira do juízo de Deus.

   Extraído do livro O MANIFESTO: Aos Católicos, Evangélicos, Pentecostais e Protestantes. Escrito em 2012. Se deseja uma cópia em PDF gratuitamente escreva uma mensagem de Whatsapp para +1-774-696-3714

   #ASONE

05 março 2024

DESTRUINDO AS ALGEMAS DA RELIGIÃO PARA SERVIR A DEUS VERDADEIRAMENTE. Por Josimar Salum



DESTRUINDO AS ALGEMAS DA RELIGIÃO PARA SERVIR A DEUS VERDADEIRAMENTE. Por Josimar Salum

   “Deus nos deixará violar as regras religiosas para alcançá-Lo, especialmente aquelas criadas por homens bem-intencionados. Liberte-se das algemas religiosas e adore-O apaixonadamente! - Dutch Sheets

   É incrível como vemos a adoração apenas como "entrar na presença de Deus" para cantar, bater palmas, dançar e fazer o que normalmente fazemos quando estamos reunidos aos domingos. É espantoso que ainda não consideremos como adoração quando trabalhamos, ou mais precisamente, enquanto vivemos. Para muitos, pode ser uma surpresa que possamos e devemos adorá-Lo enquanto vivemos e trabalhamos com nossas vidas cotidianas e trabalhos diários! O trabalho é a adoração, não é adoração algo que faço enquanto trabalho. E eu sempre questiono como é que podemos chegar mais próximo à Presença de Deus; mais próximo do que já estamos. 

   Quando estamos no templo? Quando nos ajoelhamos no altar que construímos neste templo?

   Nossa mentalidade do Antigo Testamento ainda permeia nosso pensamento, pois ainda insistimos em prender nosso Deus dentro de um templo.

   Ainda pensamos em Deus estando do outro lado do véu sozinho, solitário, esperando o ano inteiro para um sumo sacerdote entrar e lhe oferecer um sacrifício.

   Jesus rasgou o véu quando morreu na cruz. Ele não fez isso para permitir que homens entrassem no Santo dos Santos, mas para Ele sair. Deus não está mais no Santo dos Santos. Agora podemos encontrá-lo em qualquer estrada poeirenta em qualquer lugar do mundo. Não há mais lugares sagrados no planeta. Tudo é sagrado para Deus. E podemos encontrá-lo em qualquer lugar enquanto O procuremos de todo o coração.

   A adoração não é apenas duas horas ou até três, quatro horas de música, pregação, entrega do dízimos e ofertas, por um tempo limitado, mesmo que dito louvor seja feito de todo o coração. Nesse caso, a adoração nada mais é do que um ato de entretenimento para nós mesmos, trata-se de uma performance, porque somos nós que nos sentimos bem com todo o canto, palmas e dança.

   Por mais que eu conheça Jesus, não consigo imaginar vê-lo sentado no trono, com pessoas cantando para ele o dia todo, para sempre. Que proveito há nisto! Se a eternidade é ficar sentado ao redor to Trono cantando Aleluia para sempre vejo isto como um castigo. 

   Para que você não fique escandalizado com meus pensamentos expostos assim tão drasticamente, pergunto: 

   Que proveito há em ficar cantando duas horas na igreja e sair dali e passar por um mendigo sentado à porta faminto e não lhe dar nada para saciar a sua fome? O que Deus preferia que eu tivesse feito?

   Não é surpreendente que nunca tenhamos lido nos Evangelhos sobre apóstolos sentados ao redor de Jesus nos Evangelhos, com as cabeças baixas ou os joelhos dobrados cantando para Ele? Eu sempre os vejo curtindo a vida enquanto caminhavam por toda parte em Israel, jantando juntos, visitando pessoas, curando doentes e leprosos, expulsando demônios, alimentando multidões, pregando o Evangelho e, por fim, vendo-O crucificado. E novamente depois de ressurrecto eu O vejo partindo pão com um casal de discípulos em Emaus, comendo pão e peixe na praia, ceando ao redor da mesa. 

   Quando o Espírito Santo foi derramado encontramos os discípulos novamente reunidos numa casa.

   Também podemos "adorá-lo" o tempo que quisermos e nunca praticar o que realmente lhe agrada. 

   É espantoso descobrir que Deus só está satisfeito quando estamos satisfeitos; que não se trata de agradá-Lo, mas de estar satisfeito com Ele, de se agradar Dele. Quando encontramos nosso prazer e alegria em Deus, tocamos Seu coração. “Agrada-te do Senhor, e Ele vos dará os desejos do seu coração.” Salmos 37: 4 Não diz para agradar ao Senhor mas para se agradar Dele.

   Qualquer obediência por obrigação e por desconforto é “adoração carnal.” 

   Você quer agradar a Deus? Fique satisfeito com Ele em tudo que você possa fazer. Encha seu coração com ação de graças por cada detalhe de sua vida. Agora, para mim, faz muito sentido essa loucura de “considerar pura alegria e puro gozo sempre que enfrento provações de vários tipos, porque sei que a prova de minha fé produz perseverança” Leia Tiago 1: 2-3.

   Você quer ter certeza de que, quando faz algo, faz diretamente para Jesus? 

   Jesus declarou que Lhe agradou quando Ele estava com fome e nós lhe demos algo para comer, quando Ele estava com sede e nós demos algo para Ele beber, quando Ele era um estranho e o convidamos para entrar, quando ele precisava de roupas e nós O vestimos, quando Ele estava doente e nós cuidamos dEle, quando Ele  estava na prisão e viemos visitá-Lo. Leia Mateus 25: 35-36.

   Portanto, a adoração é a melhor quando fazemos tudo e qualquer coisa em Seu Nome, desde dormir e tudo o que fazemos o dia todo quando estamos acordados. Caso contrário, somos restringidos a duas horas de canto, dança e bateção de palmas; uma adoração terrivelmente pobre. Quão sem sentido pode se tornar?

   A adoração não começa na "igreja" e não termina quando saímos pela porta. Nossa adoração é uma extensão e um transbordamento de nosso amor a Deus e às pessoas.

   A adoração não é em Espírito e em Verdade se for apenas uma pequena pausa em nossa rotina diária, tudo o que fazemos em poucas horas de prática religiosa!

   É tão triste que adoremos em um prédio da igreja olhando as nucas de nossos irmãos e irmãs e também contemplando um altar vazio na imagem do Antigo Testamento, pensando que Deus está lá na frente e não por perto, dentro de nós e na vida daqueles a quem servimos.

   Os grilhões da religião ainda estão machucando nossos pulsos quando reduzimos o culto a uma prática por um tempo limitado, um mero momento de canto.

   Se você faz uma boa refeição para sua família, querida senhora, e você, senhores, se constrói uma bela casa com suas ferramentas, trabalha como agricultor, balconista, zelador, médico, professor, como empresário, o que seja, você adora a Deus sinceramente se o fizer em nome do Senhor.

   E vocês, rapazes e moças, quando vão à escola para estudar e sair com os amigos enquanto estão cientes da presença de Deus ao seu redor, isso é uma verdadeira adoração.

   E, finalmente, todas as crianças, quando brincam, se divertem e desfrutam a vida, fazem

tudo pelo Senhor, com alegria e prazer, quando cantam suas músicas, batem palmas e dança, adoram a Deus verdadeira e plenamente, inclusive.

   Lembre-se, Jesus foi acusado de violar o Shabat algumas vezes, porque não seguiu as regras dos homens. Até Deus quebra suas próprias regras para salvar uma vida como fez quando poupou o rei Davi, que invadiu o santo tabernáculo e comeu com seus homens o pão da proposição.

   Jesus quebrou uma regra quando curou um homem e permitiu que seus discípulos comessem espigas de trigo no dia do Shabat.

   Jesus violou a lei quando deixou a mulher adúltera libertar-se e não exigiu que trouxessem o homem adúltero com quem ela deitara na cama para ser apedrejado. Como ele não ousa seguir o que Moisés havia escrito?

   “Vá e não peques mais" é a palavra de poder que liberta as pessoas da escravidão e as leva à Sua incrível graça e amor.

   Eu sempre penso quais teriam sido  as palavras que Jesus escreveu no solo naquele dia. Tenho certeza de que não foram os pecados daqueles homens que levaram a mulher a ser apedrejada. Claro que não. Jesus não é o acusador de nossos irmãos. Eu acho que sei o que ele escreveu. 

   Provavelmente foi "faça aos outros o que você faria com você". Aleluia!

   Se você ainda segue algumas regras simplesmente para obedecer às regras, ainda não está completamente livre. Sim, seguimos regras na vida, mas não estamos vinculados a elas ou a qualquer outra coisa porque viver pela Graça é uma verdadeira adoração. E é tão simples quanto isso.

   “Deus Pai, oremos que nos liberte de regras e algemas religiosas. Nós rompemos todas as fortalezas religiosas. Nós levamos todo pensamento cativo para a liberdade em Jesus através do poder do Espírito Santo. Este véu é removido para a Glória de Deus e Jesus nos libertou. Que possamos vir e servi-Lo em tudo o que fizemos.” (Jim Neukam)

   #ASONE

   Tradução: Filipe S.S. Gouvêa