“ESTE NÃO É O MODO COM QUE FAZEMOS AS COISAS AQUI.” Josimar Salum
"Eu creio naquilo que eu aprendi desde o princípio. O meu povo tem o pastor que sou eu.", disse um pastor quando ouviu a mensagem do Reino.
“Este não é o modo como fazemos as coisas aqui.”
É a expresão do vicío ao continuísmo, a fazer as mesmas coisas como sempre.
Assim o mesmo “tipo e liturgia de culto” que se pratica hoje tem sido praticado em muitas congregações a séculos, por exemplo.
Já parou para pensar se realmente o programa do culto é de fato o que Deus se agrada? Todos os cultos de todas “as igrejas” são os mesmos em quaisquer lugares. Esta uniformidade tem origem na importação de um "Evangelho" empacotado. O que se pratica no Brasil em termos de culto é resultado da importação da religião dos missionários sem nenhum questionamento.
É a proliferacão da religião estabelecida, repetitiva, não questionada, desde Martinho Lutero e Calvino, comandada pela liturgia e pela ética protestante, pela tradição e pelo “programa”.
O programa é imutável, porque o “programata” (programa) substituiu a vida da Igreja (Eclésia – reunião dos salvos) destruindo seu poder revolucionário de provocar mudanças nas culturas das sociedades. Isolou-se a “igreja” num monastério religioso cultural (de fato, sub-cultural) de tal modo que já não é mais relevante nem exerce seu papel de “sal” na sociedade em suas áreas de influência: na Política, na Educação, na Religião, nos Negócios, na Mídia, na Artes e Entretenimento e na Família.
A prática do Evangelho de hoje não é a mesma prática do Evangelho da Igreja no primeiro século no que tange ao “ser testemunha” de Jesus e agente transformador da sociedade. O “Evangelho” se tornou produto de uma classe sacerdotal que se auto denominou de “santa” e considerou todo o resto mundano e secular.
O Reino está em nós e onde chegamos o Reino se manifesta nas nossas palavras e ações. Maria mesmo tendo escolhido a melhor parte não tornou-se mais santa do que Marta que cumpria seus afazeres domésticos.
Mas o “culto” substituiu toda a ação evangelizadora dos discípulos, pois transformou o crente em “membro da igreja” e não em discípulo do Reino que testemunha e traz a presença do Reino em todas as esferas da sociedade onde ele se movimenta. Criou-se uma muralha em torno da “eclesia” isolando-a da cidade (da “polis”), de tal modo que a eclesia não pode revolucionar a cidade porque está isolada em suas paredes religiosas.
A forma tornou-se a "igreja" como o templo tornou-se a "igreja". E estes conceitos extrabíblicos e portanto heréticos tornaram-se a "verdade" e tantos outros que não passam de tradições que precisam ser questionados, rejeitados e substituídos para que experimentemos a perfeita vontade de Deus claramente ensinada na Bíblia. Vontade de Deus que tem sido impiedosamente rejeitada quando se lê os Evangelhos com as lentes “evangélicas” e não com o entendimento do Espírito Santo.
Assim é que até aqui nem tudo o que temos feito é verdadeiramente de Deus. Precisamos de arrependimento e transformação.
#ASONE
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