30 abril 2009

REFORMA IMIGRATÓRIA JÁ.

Neste Primeiro de Maio (1/5/2009) milhares de pessoas em todos os Estados Unidos, no mesmo dia, na mesma hora, vão levantar suas vozes para dizerem, com ordem, legítima e pacificamente, um SIM À REFORMA IMIGRATÓRIA JÁ.

Não teria palavras suficientes para enfatizar a importância destas manifestações dentro do cenário político nacional, em favor de uma Reforma que venha resolver de vez as questões legais de milhões de pessoas trabalhadoras e honestas neste país.

Estamos esperando uma Reforma Imigratória total e inclusiva, para que de uma vez por todas, sejam resolvidas estas questões em favor de todas as famílias imigrantes.



Não existe na agenda de millhares de membros de nossas comunidades uma outra prioridade tão importante, necessária e urgente.

Enquanto manifestam democraticamente, os que confiam em Jesus Cristo como Governador Supremo de toda a Terra, podem clamar a Ele em favor destes milhões de imigrantes que necessitam sair das sombras para a plenitude dos direitos constitucionais deste País. Podem ainda orar e interceder pelas autoridades locais, estaduais e nacionais que governam esta Nação, como ordena a Palavra de Deus: "Levantando mãos santas em todo lugar... principalmente pelos que estão investidos de autoridade..."

E que mudem-se as leis de imigração de tal modo que facilite a vinda daqueles que desejam ainda emigrarem-se para os Estados Unidos no futuro, de acordo com a necessidade. É preciso que abram-se vias oficiais e legais. Porque é fato: imigrantes somente entram em outro país ilegalmente quando as portas da legalidade estão fechadas. Não deveriam fazê-lo, é verdade, não se deve desrespeitar as Leis em nenhuma sociedade. Porém a realidade é outra, e tornou-se nua e crua, quando a necessidade de sobrevivência e de uma vida melhor suplantaram os riscos de uma aventura como a que muitos experimentaram nestas jornadas.

E como a necessidade do país que acolhe os imigrantes é do mesmo tamanho da carência daqueles – necessidade de mão de obra, condições de moradia, escolas, etc - acabam-se todos adaptando-se, relacionando-se e interagindo: é a realidade dos milhões que aqui vivem. Criou-se uma “ilegalidade branca” tanto para os que emigraram quanto para a sociedade que os receberam. Com direito até a uma conivência oficial que concede aos “ilegais” uma “identidade de pagamento de imposto – o número do ITIN”, para recolherem seus impostos, já que honestamente trabalham e ganham o seu dinheiro aqui.

Não querendo fugir do debate das questões pertinentes, a hora não reclama acusações nem as autoridades enforçarem as Leis vigentes, mesmo porque não se pode realisticamente expulsar mais de 12 milhões de seres humanos deste país. Não obstante entendamos que os que cometem crimes precisam ser punidos, julgados, condenados e até deportados, não os cidadãos trabalhadores, cujos filhos alegram as ruas deste país, não os jovens que desejam realizar seus sonhos nas universidades mais privilegiadas do planeta, nem os pais deveriam ser deportados e separados dos filhos que aqui nasceram, sim os meninos de hoje que como no passado tais quais os filhos dos primeiros Pilgrims, escrevem a grande história deste País.



É preciso mudar o que a Bíblia chama de "leis injustas" por Leis Justas que liberem estes milhões de pessoas. Um país que investiu e ainda investe bilhões de dólares para liberar outras nações como o Afeganistão e o Iraque, precisa exercer a mesma ação para liberar milhões de seres humanos em suas próprias terras.

Se este ano não for aprovada a Reforma Imigratória, dificilmente outra oportunidade como esta acontecerá no primeiro mandato do Presidente Obama. Nunca nos últimos anos, apesar da crise econômico-financeira, o quadro favorável foi tão propício agora. O Presidente Obama tem maioria absoluta no Senado e maioria na Casa dos Representantes. Esta Reforma tem todas as condições políticas de ser aprovada. É agora ou nunca!

O sofrimento no meio da comunidade imigrante é grande e em muitos milhares de casos, insuportável. Familiares sendo separados de entes queridos, impossibilidade de exercer o simples direito de ir e vir, enfim, é desumana, injusta e cruel a pressão enorme de se viver uma situação de sub-cidadania no País da Liberdade e da Democracia.

Primeiro de Maio vai entrar na história da luta pelos Direitos Civis. No passado, foi a vez dos afro-americanos. Desta vez, os imigrantes que clamam por Leis justas e pela Benção de Deus sobre todos os Estados Unidos, o país que escolheram para serem felizes. Direito este concedido por Deus, que nenhum homem pode negar.

Pr. Josimar Salum é Diretor Executivo do BMNET - Brazilian Ministers Network, email josimar.salum@gmail.com

Um comentário:

Anônimo disse...

LEGAL!