21 junho 2013

Moção de Apoio aos Imigrantes na América e a todos os Brasileiros no Brasil!

Nossa Moção. Unânime. Por uma Causa.

“Nós somos uma ideia. Uma ideia que não pode ser contida, perseguida e nem aprisionada. Nós somos Anonymous.”



Há mais de 2700 anos atrás um homem reconheceu a dura realidade de seu país e não se calou, confrontou sem piedade os lideres de sua nação e proclamou verdades que hoje ecoam pelas ruas e roças do Brasil.

Seu discurso milenar é hoje nossa plataforma, nossa âncora firme, nosso barco, nossa prece, nosso destino.

Ninguém há que clame pela Justiça. Nem ninguém que compareça em juízo pela Verdade. Confiam na vaidade, e falam mentiras; concebem o mal, e dão à luz a iniquidade.

Não conhecem o caminho da Paz, nem há Justiça nos seus passos; fizeram para si veredas tortuosas; todo aquele que anda por elas não tem conhecimento da paz.

Por isso o Juízo está longe de nós, e a Justiça não nos alcança; esperamos pela Luz, e eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão.

Esperamos pelo Juízo, e não o há; pela Salvação, e está longe de nós.

Porque as nossas transgressões se multiplicaram perante Deus, e os nossos pecados testificam contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades.

Iniquidade é um ato, ação ou comportamento perverso e maldoso contrário à Moral, à Justiça, à Igualdade, assim sendo, é contra Deus. 

Prevaricar, abusar do poder, descumprir as leis que regem a moral e os bons costumes, quebrar a confiança e ocasionar a corrupção são iniquidades.

Praticar o ofício seja politico, eclesiástico ou civil contra as disposições legais, por interesse e má fé; exercer a função pública não como servidor público, mas como senhor da coisa pública são iniquidades.

Mentir contra o próximo é desviar de Deus, falar de opressão e rebelião, conceber e proferir do coração palavras de falsidade é iniquidade.

Por isso o Direito se tornou atrás, e a Justiça se pôs de longe; porque a Verdade anda tropeçando pelas ruas do Brasil, e a Justiça não pode entrar.

Sim, a Verdade desfalece, e quem se desvia do mal arriscasse a ser roubado. E o SENHOR viu, e pareceu mal aos Seus olhos que não houvesse Justiça.

Quando as colunas da Sociedade se tornam ruínas, quando os filhos da Nação são perseguidos sem causa, quando seus líderes perdem a sua legitimidade por abuso de autoridade, Deus mesmo se torna Intercessor e pelo Seu Braço traz Salvação. 

Aquele que governa as Nações faz pedras clamarem, nuvens chorarem e oceanos rugirem.

Somos, assim, não menos, muito para além das fronteiras dos homens, imigrantes, pastores, trabalhadores, estudantes, donas de casa, jovens e velhos, tanta gente de muitas gentes, sem faces e sem nomes, tocamos a trombeta por todos os nossos irmãos e irmãs brasileiros, nesta América de Deus, pela causa do imigrante em todo o País.

Por não queremos ser egoístas e pensarmos somente na nossa própria vida e causas, hoje tocamos uma Trombeta que entoa uma melodia de Liberdade. Que viaja o Norte e encontra ouvidos por onde seus sons passam, para descansar no Sul, no Brasil.

Hoje nos pomos de joelhos perante o Deus Justo e Compassivo, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, convocando a todos, por mais longe que esteja a escutarem estas notas musicais de Esperança.

Hoje clamamos ao Deus de toda a Justiça, para que ouça o clamor do pobre, da viúva, do órfão, do estrangeiro e do necessitado nas terras de nosso Brasil.

Enquanto muitos oram por aqui, ali e lá também, outros oram nas ruas e nas praças do Brasil.

Existe tempo de ajuntar pedras e espalhar pedras. Houve um tempo de estar calado, hoje é tempo de falar. Tempo de amar e tempo de odiar; tempo de paz, tempo de guerra.

Uns oram de joelhos, outros oram uns aos outros, e outros simplesmente oram! Somente Deus ouve!

Queríamos e sonhávamos por uma manifestação de protesto em paz, contudo governos opressores e déspotas não ouvem pacifistas.

Moisés, o hebreu escravo que virou estadista, liderou seu povo da opressão do império escravizador para a Liberdade. Sob as pragas e os castigos enviados pelo próprio Deus contra seus feitores e políticos, o povo aguardava o tempo de cantar e dançar em seu arraial gozando de Proteção e Paz. Não há Paz em uma nação onde a Justiça não habita!

É que o Brasil agora se ergue da Justiça, com uma clava forte no peito e na voz, empunhando um mastro que aponta para o amanhã com renovada esperança, a arma de uma juventude que esperou pelos pais que não se capacitaram, fizeram-se a si mesmos força em expressão que não pode mais ser ignorada, de um povo que finalmente se levantou do berço esplêndido, acordou, para escrever sua História.

Saiu da inércia, de ser reboque da História, para fazer História, sabendo a hora, responde corajosamente ao desafio, ser geração que não seja conivente com a iniquidade pública.

E o meu próximo? E cada um de vocês? Um a um, vivemos para ver que um filho do Brasil não foge à luta, não recua, avança e vence; unânimes dizem um Basta!

Nossa oração, nosso apoio, juntos em uma só Voz. Deus ouve. E isto nos basta! Viva o Brasil!


Town of Framingham,
Massachusetts,
Estados Unidos da América.
19 de Junho de 2013


Movimento Brasileiro pela Cidadania


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