Enviei este quadro para centenas de pastores e crentes, com esta pergunta: Você concorda com isto? Recebi imediatamente muitas respostas, muitos dizendo que não, outros dizendo que parcialmente sim, e outros, não poucos, dizendo que concordam plenamente. Recebi um primeiro comentário de Samuel Fonseca muito convincente. Eis aqui um segundo que me chamou a atenção e resolvi publicá-lo. É a opinião do autor, mas cabe a você analisá-lo — Josimar Salum
Reforma Protestante: Você concorda com isto? Por José Carlos Azevedo
Se eu tivesse que avaliar cada um desses itens começaria com a instituição da eucaristia! Não faria distinção entre rezar e orar, porque essa distinção é uma bobagem.
Os modismos litúrgicos geram muita besteira na igreja e a vicia na busca de novos modismos e o excesso de tradição inibe a adoração e por ai vai.
A história da igreja primitiva conduzida pelo Espírito Santo através dos apóstolos, com o assento fundamental da Palavra no Novo Testamento, determina qual era a prática primitiva.
Pastor, vestes, culto, orar, voto, fiéis, sermão, missão - as viagens missionárias do apóstolos Paulo, excluído, o resto pra mim é uma extrema bobagem.
Jesus está vindo e essa terminologia do quadro e as teologias que justificam as várias formas não acrescentam uma única vida ao Reino do Senhor Jesus.
Teologia não substitui *unção*. Apesar de ter feito o seminário acho que 95% da produção teológica em todos os tempos são uma peça de importância menor, de fato, para mim quase nula no contexto do Evangelho.
Admiro poucos. Não gosto da linguagem empolada e vazia de muitos. Sou pastor, filho de pastor, irmão de pastor e neto de pastor, e não qualquer pastor.
Meu avô fundou a Assembleia na Mata Sul de Pernambuco e com a missão americana fundou a Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil.
Meu pai, junto com Manoel de Melo (pernambucano de Palmares) e o pastor Ademar de Souza Melo fundaram o *Movimento Nacional de Evangelização “O Brasil para Cristo”*. Depois que virou denominação tanto meu pai quanto o pastor Ademar saíram.
Pastor David Sanders, também já falecido, sogro do meu irmão Luiz Carlos fundou no Brasil a *Igreja de Cristo* em Brasília; todas, grandes denominações no Brasil e o que menos se falava era em teologia.
Sou do tempo em que o *Brasil para Cristo* distribuía folhetos nas ruas do Recife, onde o Movimento tomou corpo e virou nacional em 1957, e dizia *Vá à Praça Dantas Barreto porque no nome de Jesus *os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são limpos, os surdos ouvem e aos pobres é anunciado o Evangelho* (Mateus 11:5)
Durante 35 dias 80 a 100 mil pessoas lotavam a praça e o Senhor Jesus operava maravilhas. Centenas de milhares se converteram e eram aconselhados a procurarem a igreja que acreditava no batismo com o Espírito Santo, mais próxima da sua casa.
Todas as igrejas da cidade do Recife lotaram e no poder do Senhor foi levantada uma enorme multidão de verdadeiros adoradores.
Ninguém falava em teologia, mas de unção do Espírito Santo.
A conversão de almas para o Reino do Senhor me comove. Isso é a única coisa verdadeiramente importante. Doutor em teologia não ganha almas, mas os irmãos que vivem uma vida severina, na simplicidade da sua fé fomentam o crescimento da igreja do Senhor na terra.
Os grandes homens de Deus como Billy Graham, Finney, Spurgeon, Moody, Bunyan e outros não se notabilizaram pela teologia e sim pela unção. Unção ganha vidas para Cristo, teologia leva muita gente pro inferno.
Essa é a minha opinião.
Deus lhe abençoe.
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