ISRAEL: UMA NAÇÃO DE MILAGRES
Josimar Salum
20 de junho de 2025
Como podemos explicar a existência contínua, a resiliência e as realizações extraordinárias do povo judeu ao longo de milênios de perseguição, exílio, guerras e dispersão? A razão por si só não pode explicar.
Apesar da desobediência histórica e da rejeição ao Messias, as Escrituras testificam:
“Quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis. Pois assim como vós também fostes desobedientes a Deus no passado, mas agora alcançastes misericórdia pela desobediência deles, assim também estes agora foram desobedientes, para que também alcancem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada. Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.” Romanos 11:28–32
A preservação, a restauração e o impacto global de Israel só podem ser corretamente compreendidos à luz da Graça de Deus. Não é o mérito, nem a política, nem o acaso que sustentam Israel — é a mão soberana de Deus.
O testemunho a seguir, de autoria desconhecida, ecoa essa verdade: Israel continua sendo um milagre vivo, não por quem eles são, mas por quem Deus é.
"Há algo neste povo — o povo de Israel — que se sente como um milagre vivo.
Um povo que os Faraós tentaram apagar há 3.000 anos… e falharam.
Um povo que os Babilônios tentaram aniquilar há 2.500 anos… e falharam.
Um povo que os Romanos tentaram exterminar há 2.000 anos… e falharam.
Um povo que os Nazistas tentaram exterminar há 80 anos… e falharam.
Um povo que as nações árabes enfrentaram em cinco guerras para destruir… e falharam.
Esta é uma nação pequena em número, mas marcada por uma força singular — a bênção de Deus.
Onde quer que colocam as mãos, prosperam: nas finanças, no comércio, na ciência, na filosofia, na literatura.
Transformaram um deserto em terra fértil — não com petróleo ou gás, mas com liberdade, democracia, inteligência e determinação inabalável.
Este é o povo que deu ao mundo Einstein, Newton, Spinoza, Freud… e tantos outros que moldaram profundamente o pensamento humano.
Há verdades que a razão e a lógica sozinhas não conseguem explicar.
Há apenas uma palavra: milagre.
Por mais de dois anos e meio, esse povo tem lutado em sete frentes.
Muitos previram o esgotamento, até mesmo o colapso.
No entanto, mais uma vez, eles desafiam as expectativas — abrindo uma nova frente contra a ameaça iraniana, que até mesmo abala os regimes árabes.
Este povo, embora pequeno, possui a coragem dos nobres, a sabedoria dos profetas, a perseverança dos justos e a determinação dos sobreviventes.
Como poderia ser diferente? Eles são descendentes de Abraão, Salomão, Davi, Moisés, Jacó, José, Daniel… e de mais de mil profetas e mensageiros de sua linhagem.
Eles foram os que trouxeram ao mundo o monoteísmo e o conhecimento do único Deus verdadeiro — um povo movido por sede de vida, trabalho, inovação e continuidade — uma força sustentada por mais de 4.000 anos.
Não encontro melhor forma de descrevê-los: uma nação de milagres.
Se o mundo árabe tivesse visão clara, escolheria unir-se a esse povo — para aprender com eles, para trabalhar ao lado deles. Talvez assim, também nós participaríamos de seu conhecimento, sua sabedoria e sua dignidade."
No entanto, não podemos ignorar a dimensão espiritual da realidade atual de Israel.
No dia 7 de outubro de 2023, durante o que foi publicamente celebrado como uma festa ancestral da liberdade, ocorreu em Israel um evento nacional marcado não pela lembrança de Deus, mas por atos de idolatria, imoralidade e rebelião aberta. No meio da celebração, uma enorme estátua de Buda foi erguida, e as pessoas dançaram ao seu redor — uma violação clara do mandamento do Senhor, que proíbe a confecção e adoração de qualquer imagem ou ídolo (Êxodo 20:3–5).
Isso foi mais do que uma expressão cultural — foi um ato de provocação espiritual, consciente ou não, contra o próprio Deus que chamou Israel para ser santo para Si.
Ao longo das Escrituras, os profetas advertiram repetidamente que se voltar a falsos deuses atrai juízo — não porque Deus abandona Seu povo, mas porque Ele é gracioso e justo.
Tragicamente, os inimigos de Israel atacaram naquele mesmo dia.
Isso se torna um lembrete solene de que nenhuma aliança, nenhum histórico de milagres, nenhum chamado de Deus elimina a necessidade de arrependimento e fidelidade.
Deus permanece fiel às Suas promessas — mas Ele também chama Seu povo a retornar a Ele de todo o coração.
Afinal, nós, os crentes, devemos orar por sua conversão a Yeshua — o único nome pelo qual importa que sejamos salvos.
Essa é exatamente a carga que o apóstolo Paulo expressou em seu coração:
“Irmãos, o desejo do meu coração e a oração a Deus por Israel é para que sejam salvos.” — Romanos 10:1
Apesar da rejeição histórica de Israel a Yeshua (Jesus) como o Messias, as Escrituras deixam claro que Deus não rejeitou Seu povo. A sua sobrevivência é um testemunho da fidelidade de Deus à Sua aliança — mas a salvação, para eles como para todos, só é encontrada mediante a fé em Yeshua, o Messias.
Mesmo enquanto admiramos a preservação milagrosa e a influência desse povo, nós que cremos no Messias devemos lembrar: o propósito final de Deus não é apenas a sobrevivência de Israel, mas a sua salvação.
Somos chamados não apenas a honrar a aliança de Deus com Israel, mas a orar fervorosamente para que seus olhos se abram, que vejam Yeshua — o Messias prometido — e se voltem a Ele com fé.
“E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: ‘De Sião virá o Libertador, e apartará de Jacó as impiedades.’” — Romanos 11:26
Que todo crente ecoe o clamor de Paulo: que a nação de milagres experimente o maior milagre de todos — a redenção no nome de Yeshua, seu Rei.
#ASONE
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