06 janeiro 2008

De uma vez por todas (Parte I)

Estamos parados na encruzilhada da história. Surge a nossa frente dois caminhos. Escolheremos um ou outro. Um caminho nos conduzirá ao nosso destino. O outro caminho represemta o retrocesso que leva a terrível apostasia. O caminho da UNIDADE DA IGREJA, de uma vez por todas. Ou o caminho da DIVISÃO.

JESUS CRISTO unirá o SEU POVO de qualquer modo. É Sua Vontade. Operando Ele ninguém impedirá! Se trilharmos o caminho de separação e denominação poderemos estar nos caracterizando como povo que de fato não é de Deus. Denominador é o termo de uma fracção que indica em quantas partes está dividida a unidade.

O termo destino usado aqui significa o futuro traçado por Deus para cumprir Seu propósito eterno: "Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo (O Ungido), e Ele reinará para todo sempre." (Ap. 11:15).



Nossas conquistas como Corpo de Cristo se tornaram extremamente grandes desde que o Senhor enviou Seu Espírito sobre os 120 irmãos e irmãs no cenáculo de Pentecostes, quando foram "agregadas naquele dia à Igreja quase três mil almas."(At. 1:41).

Um exemplo: nos últimos anos o ministério Cristo Para as Nações liderado pelo evangelista Reinhard Boonke registrou em cruzadas na Nigéria mais de 1 milhão e 200 mil decisões para Cristo, 400 vezes o número de decisões no dia de Pentecostes.

Um fato: "Os evangélicos estão crescendo três vezes mais do que a taxa de crescimento mundial." (Patrick Johnstone - A Igreja é Maior que você pensa - Missão Horizontes) e poderia aqui mostrar dezenas de estatísticas de fatos exagerados que mostram a intervenção exagerada de Deus nas nações do mundo.

Nunca na história da igreja estivemos tão pertos de em nossa geração pregarmos "o Evangelho do Reino em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes..." (Mt. 14:14: o tempo da restauração de todas as coisas na plenitude dos tempos com a vinda gloriosa do Rei Jesus.

É vero que o plano e ação de Deus são bem maiores e mais amplos que os pequenos planos de nossas igrejas e ministérios.

Não podemos nos sujeitar ao risco de retroscedermos como indíviduos e igrejas. Um pequenino desvio hoje no caminho significará mais adiante um grande desvio. Retrosceder significa apostasia, abandono da fé, abdicação fatal do propósito de Deus para as nossas vidas.

Deus quer salvar uma nação inteira e nós estamos perdidos em nossa vilazinha, super ocupados em construir nosso ministério local. Delineados pelas quatro estacas que colocamos ao nosso redor, marcamos nosso território não somente físico, mas de influência. Desejamos exercer influência somente sobre os membros de nossa congregação… Dentro destas quatros estacas que delineam nossas divisas armamos nossa tenda e nos ocupamos em trabalhar incansavelmente por nós mesmos, nos convencendo de que é para o Senhor, quando de fato, trabalhamos é para nós mesmos.

Quando nossa ação em pregarmos o Evangelho em nossa cidade não contempla colaboração e união com nossos irmãos para fazermos juntos o mesmo, promovemos a divisão do Corpo de Cristo, tornando-a uma ação contra Cristo ao invés de ser a Seu favor.

É que entendemos mais de competição do que de oração, quando trabalhamos para o crescimento de nossa igreja e nos motivamos a ganhar vidas para o Reino desde que "venham para nosso rebanho." É hora de nos unirmos para alcançarmos nossas cidades e as nações do mundo através do jejum e da oração, como caminho que se abre para evangelizarmos juntos.



Mais do que nunca nós precisamos priorizar a Unidade e a União da Igreja em nossas vidas. Deus quer unir o Seu povo, mas nos recusamos a nos relacionar com os pastores e líderes de Deus de nossa cidade, pelo menos com alguns. Geralmente há alguma unidade entre igrejas com a mesma visão e envolvidas no mesmo tipo de ministério. Mas para que o propósito de Deus se cumpra em nós, precisamos nos unir em torno do Nome de Jesus e de Seu propósito e não em torno de uma visão.

Deus quer unir o Seu povo na cidade, mas nos recusamos a orar e a nos juntar uns aos outros, de fato, a amar verdadeiramente uns aos outros, não de palavras, mas por obra.

O apelo do Espírito Santo é que deixemos de andar pelo caminho do retrocesso histórico, do continuismo religioso, do remar contra o mover de Deus "para que todos sejam um... para que o mundo conheça" que Ele enviou a Jesus.

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