11 abril 2008

E o Senhor fartará a tua alma em lugares secos.

Esta promesa faz sorrir qualquer um de nós. Estas poucas palavras têm um poder acalentador e provocador de esperança enorme que nos transporta de nosso dia mais sombrio para além das nuvens, onde o sol brilha sem sombras.



Quem nesta vida não experimentou lugares secos? Quem nesta existência não passou por vales de angústia, de águas (alegrias) escassas, lábios secos, cabeças curvadas, mãos trêmulas esfregantes ininterruptamente uma contra a outra?

Lugares secos no lar, no trabalho, na escola, na igreja. Sim, na igreja, onde deveria ser sempre um lugar de águas cristalinas que descedentasse a sede de todo mundo, numa oferta indiscriminada de Graça abundante.

É fato para muita gente que a igreja tornou-se um lugar seco pelas competições, invejas e jogos de poder de alguns entulhadores de poços. Filisteus carregados de entulhos de amargura, fofoca, negativismo, legalismo e ódio mascarado de espiritualidade.

Muitos lugares frescos de águas cristalinas se tornaram áridos pela presença daqueles cujas palavras deixaram de ser águas profundas e ribeiro transbordante. Cujas palavras maltratam, perturbam, machucam e secam amizades, relacionamentos e toda a esperança.

Como alguém que teme a Deus pode jejuar para contendas e debates (rixas quero dizer)? Como se distanciou tanto o discurso de Evangelho da prática de vida? Como pode-se, em sã consciência, fingir que se pratica a justiça apelando para uma santidade somente moral e esquecendo-se o mais importante que é a misericórdia, a bondade, a compaixão e o amor?

Como uma vida religiosa de aparência, de encenação, de gestos, de orações bonitas podem esconder alguém do olhar penetrante e profundo do Deus que não vê a aparência mas o coração do homem? “Não há criatura encoberta diante Dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos dAquele com quem temos de tratar.” (Hb. 4:13)

Nós precisamos tornar a nossa fé mais prática. Precisamos tomar aquilo que chamamos de fé e transformá-la em fé verdadeira. Fé somente contemplativa não é fé; é yoga evangélica. Fé de palavras repetitivas não é fé, é catolicismo evangélico. Fé de palavras de efeito, imponência e “evangeliquês” não é fé; é fantasia, maluquice, psicopatia.

É preciso repartir o pão com o faminto, recolher em casa os pobres desterrados e cobrí-los. Discursar não mata a fome de ninguém. Interceder não abriga pobre algum. Nossas igrejas precisam seriamente considerar esta obra de Deus: abrir a alma ao faminto e fartar a alma aflita. Ao contrário, nossa doutrina e prédica somente apontam para um enriquecimento cada vez maior de nós mesmos, ou pelo menos um desejo enorme de prosperar e ficar rico, possuir carros cada vez mais luxuosos e casas cada vez mais abastadas, e para Lázaro apenas algumas migalhas, sobrinhas que acidentalmente porventura venham cair de nossas mesas ricas e fartas.

Em nosso meio há um jugo tão opressor de palavras, preconceitos comportamentais, júízos, produtos de tradições religiosas totalmente despidas da Graça de Deus, que é insignificante a conversão genuína de prostitutas, homossexuais, viciados e jovens “rebeldes”, enfim, de gente que a maioria considera irrecuperáveis. Muitos daqueles não se aproximam de nós porque têm medo de se sentirem piores do que são. Não suportam o estender do dedo quando deveriam receber uma mão amiga estendida de amor.

Estava ele num lugar seco, fétido, passando fome, angustiado, um pedaço de gente sem nome, sem casa, sem identidade, sem vez, sem chance na vida. “Quantos empregados de meu pai teem abundância de pão e eu aqui pereço de fome!”

“E levantando-se, foi para seu pai, e quando ainda estava longe, viu-o seu pai e se moveu de íntima compaixão, e correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.”

“Pai, pequei contra o céu e perante tí, e já não sou dígno de ser chamado seu filho.”

“Mas o pai...” Oh! Que expressão bendita! Mas o Pai... Eu gosto de repetir isto e choro de alegria e gozo. Mas o Pai...

Mandou trazer-lhe o MELHOR vestido e vestiu-lho. O pai o vestiu! Pôs-lhe um anel na mão e sandálias nos pés. O pai pôs!

“Este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.”

Apenas começaram... Porque o vinho na casa do Pai jamais acaba muito menos a alegria.

10 comentários:

Anônimo disse...

Querido irmao pensei que havia perdido o meu endereço, pois todos os dias ao iniciar o trabalho, umas das primeiras tarefass do dia era verificar minha caixa de mensagem. Supresso fiquei, pois durante mais de mes nao recebi nenhuma mensagem do irmao, pois as mesma sempre tem me fortalecido, após sua leitura e meditaçao.
Obrigado por esta palavra "O SENHOR FARTARÁ A TUA ALMA EM LUGARES SECOS" ALELUIA!
Que o Senhor continue a iluminar, através do Espirito Santo, sua mente, e que o Maos do Todo Poderoso esteja sobre teu Ministerio e tua Familia.

Felicio

Anônimo disse...

Pr. Josimar, muito obrigada pelo e-mail sobre :Transformando .Sim desta forma eu tenho visto na
igreja.Como abriu meus olhos para que eu possa estar mais atenta sobre o que foi mencionado.
O Pr foi muito usado por Deus ao enviar-me este e-mail ,infelizmente tenho visto isso na pratica.

Obrigada. Ariany.

Anônimo disse...

Graça e paz

PR. J.Salum

È sempre com muita alegria, e leio com atenção os emails enviado pelo irmão.
Nossa igreja tem caminhado na perspectiva do sete montes ou areas de atuação.
O Espirito Santo tem nos inspirado a uma verdadeira revolução ministerial, com o objetivo de tomar os 7 montes.
Fomos inspirados a partir do dvd, de um profeta radicado nos EUA, caso o irmão tenha mais informações a respeito gostaria receber ainda mais.
Estou na cidade de Taubaté, Estado de São Paulo.
Deus te abençoe poderosamente
Ap. Welly Sierra

Anônimo disse...

Ap. Josimar Salum,

Que texto maravilhoso. Inspiração divina, sem duvida.

Que o Senhor Jesus continue a te usar cada dia mais. Que o dia de ontem nao se compare com o dia de hj e nem com o dia de amanha.

Saudosos abraços,

Rico

Anônimo disse...

Prezado irmão Josimar, obrigado. Algo assim é inrequecedor.

Após apertar a cabeça entre as mãos, de olhos fechados visualizando o vertical, em lugar de um travessero uma pedra é algo aflitivo. Mas, somente em momentos como este e alguns descritos em sua mensagem que possivel ver uma escada em sentido vertical e os anjos do Senhor vindo por ela até nós.

É necessários sermos alimentados pelos corvos, habitarmos no deserto, em cavernas. Após tudo isto e muito mais para vermos a mão do Senhor estendita e ouvirmos: "Sai para fora, toma posição. O Senhor está passando". "Não turbe os vossos corações. Estou convosco. Vou mais volto a buscá-los. Limparei toda vossas lágrimas". Amem ?

É preciso sermos firmes e constantes, abundantes de fé, esperança e amor uns para com os outros, em Cristo.

Um forte abraço. - Claudemiro.

Anônimo disse...

a paz
que a verdadeira paz e o verdadeiro avivamento invada teu ser

marialuizab@terra.com.br

MAria Luiza

Anônimo disse...

ALGUÉM ME ENVIOU A SUA MENSAGEM QUE ME EDIFICOU BASTANTE.OBRIGADA.
MIRIAN

Anônimo disse...

Estimado Pr. Josimar Salum,
Gostei muito dessa mensagem. Sempre que puder favor enviar mensagens.

Shalom,
Jose Carlos

Anônimo disse...

Querido Pastor Josimar

Voce lembra de mim? varias vezes nos comunicamos quando trabalhei na Russia. Desde que cheguei da Siberia, estou trabalhando com plantaçao de pequenas igrejas atraves de trabalho com crianças aqui no sertao central do Ceara e Piaui onde os catolicos tem a supremacia atraves da terrivel idolatria. Tenho recebido e meditado em seus devocionais, por umas semanas deixei de recebe-los e senti muito a falta deles, mas hoje ao abrir o computador recebi a meditaçao renovada e avivada atraves do Transformando . Quero estimula-lo e encoraja-lo a continuar neste batalha, pelo crescimento qualitativo do Reino de Deus enquanto estivermos na terra.
Deus o ilumine e continue o abençoando a sua mente, o seu coraçao e o seu ministerio ai nos EUA.
com muito carinho
missionaria Hosana Brito

Anônimo disse...

Muito obrigada pela mensagem mais oportuna e amorosa que recebi até hoje de um verdadeiro cristão.
Ter amor é ensinar, exortar, querer que ninguém se engane, para não se privar na eternidade da presença do Pai.