(*) Josimar Salum
Acordei hoje cantando
uma canção antiga que ouvi durante a minha infância e me dei conta que o ano
está chegando ao fim. Acordei como se tivesse acordado naquele dia que os anjos
apareceram nos céus de Israel dizendo: “Hoje na cidade de Davi nasceu o
Messias, o Salvador e Rei.” E meu coração encheu de uma paz tão grande em saber
que Deus tem cuidado de mim e da minha família.
Vejo os judeus
amigos envolvidos nas luzes de sua festa de oito dias em Dezembro. Para nós finda
o ano; para eles apenas começou há algumas luas atrás. Você sabia que hoje
existem milhares de cristãos que preferem celebrar “Hanukah” ao Natal? Sim, é
tempo de festa, de luzes, é Natal, de família, de receitas culinárias típicas,
de dar presentes, de músicas especiais e neste tempo contam-se regressivamente os
dias, depois as horas, e no final, os minutos e até os segundos para fechar o
ano e começar outro “novinho’.
Contudo, não posso
deixar de ignorar que durante este ano presenciei ao meu redor e mesmo de tão
longe muitas aflições e dores. Houveram muitas alegrias e conquistas, por certo, mas comecei o ano chorando, bem em Janeiro, quando
recebi uma mensagem no “Whatsapp” de Alexandre e Giovana Canhoni (www.greaterrevival.com) praticamente logo
depois de terem que sair fugindo da base com seus filhos, obreiros e tantos
outros na capital do Niger para escaparem com vida dos terroristas muçulmanos instigados
pelo “Boko Haram” que destruíram tudo o que tinham pelo simples fato de serem
seguidores de Jesus Cristo.
Chorei em Abril pelos
nepaleses quando o terremoto assolou o país e ao mesmo tempo alegrei-me em
saber que amigos que são missionários (www.meninasdonepal.com)
estavam lá para socorrer tanta gente e com outros que viajaram ao Nepal como o missionário
Mario Freitas da MAIS (www.maisnomundo.org)
e ter podido ajudar a mobilizar tantos brasileiros que contribuíram para aliviar um
pouco a dor inimaginável daqueles que além de perderem tudo perderam seus entes
queridos.
Chorei andando nas
ruas de Antananarivo, capital do Madagascar em Agosto ao ver literalmente
milhares e milhares de crianças perambulando nas ruas como se tivessem sido
abandonadas mesmo que muitas delas estavam com seus pais. Chorei ao reconhecer
a incapacidade de fazer alguma coisa para resolver o sofrimento desta gente
linda de Deus e lembrei-me conquanto não pudesse resolver tudo, pude contribuir
com a doutrina do Senhor que é livre para todos, pobres ou ricos, e me dei
conta que crianças sofrendo estão seguras nos braços de Jesus.
Chorei ainda com os
filhos e filhas de Burundi (país da África Central) que viram seus amigos sendo
assassinados por aqueles que deveriam protegê-los, vi fotografias que jamais
deveria ter visto, mas não podia ignorá-las, cenas de violência contra seres
humanos tão especiais, e ter que confortar amigos e queridos, quando de fato nós
somos quem éramos confortados por eles, ao falarem do cuidado de Deus e da
esperança que tem no fato de que o Redentor deles vive.
Entende agora a
razão pela qual meu coração encheu de gratidão quando acordei hoje? Deus cuida
de nós de modos e formas diferentes. Seja em meio ao mais terrível sofrimento,
seja em qualquer situação, Deus cuida, porque nossa vida passa como um vapor. Enfermidade,
terror e a própria morte podem destruir nosso corpo, mas não podem destruir
nenhum de nós, pois aquele que faz a Vontade de Deus permanece para sempre.
Jesus
disse: “A vontade do Pai
que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que
o ressuscite no último dia. A vontade daquele que me enviou é esta: Que todo
aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no
último dia.” (João 6:39,40)
(*) Josimar
Salum é escritor, Diretor da MAIS nos Estados Unidos e Presidente da Youseph
& Daniel, empresa para Income Tax, Contabilidade, Abertura e Consultoria de
empresas. www.yousephdaniel.com
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